Mundo

Egito defende armamento ao governo reconhecido da Líbia

Líbia está em situação caótica e é dirigida por dois governos que disputam o poder

Problemas na Líbia: Egito deve pedir oficialmente nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança que adote uma resolução para a intervenção militar de uma coalizão internacional (Saul Loeb/AFP)

Problemas na Líbia: Egito deve pedir oficialmente nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança que adote uma resolução para a intervenção militar de uma coalizão internacional (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 09h33.

Cairo - O Egito pediu nesta quarta-feira que a ONU suspenda o embargo sobre armas imposto às autoridades líbias reconhecidas pela comunidade internacional, ao mesmo tempo que reclama uma intervenção internacional contra o Estado Islâmico (EI) neste país.

A Líbia está em situação caótica e é dirigida por dois governos que disputam o poder: um é ligado à milícia islamita Fajr Libya (Amanhecer da Líbia) e o outro é reconhecido pela comunidade internacional e tem sua sede no leste do país, perto da fronteira egípcia.

O ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shukri, pediu ao Conselho de Segurança da ONU uma "revisão das restrições impostas ao governo líbio sobre a entrega de armas e de qualquer outro recurso necessário para o restabelecimento da estabilidade e da luta contra o terrorismo", segundo um comunicado do ministério.

O Egito deve pedir oficialmente nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança que adote uma resolução para a intervenção militar de uma coalizão internacional, depois que o Cairo bombardeou na segunda-feira posições do EI na Líbia, em represália pela decapitação de egípcios cristãos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoEstado IslâmicoGovernoLíbiaONU

Mais de Mundo

Apoiadores de Evo Morales ocupam quartel e mantêm 20 militares como reféns na Bolívia

Cristina Kirchner presidirá principal partido de oposição a Milei

Itamaraty diz que tom da Venezuela é 'ofensivo' e traz 'ataques pessoais'

Emei Kung Fu Girls: Grupo chinês ganha o mundo com artes marciais e cultura