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Egito condena Mohammed Morsi, deposto em 2013, à morte

Ex-presidente foi condenado por participação em caso de fuga em massa da prisão. Veredicto ainda será apreciado pelo principal teólogo muçulmano do Egito


	Mohamed Morsi: presidente deposto do Egito já cumpria pena de 20 anos por acusações de ligação com a morte de manifestantes
 (Jin Lee/Bloomberg)

Mohamed Morsi: presidente deposto do Egito já cumpria pena de 20 anos por acusações de ligação com a morte de manifestantes (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2015 às 08h10.

Cairo - O presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, foi condenado à morte em julgamento sobre sua participação em um caso de fuga em massa na prisão. O incidente ocorreu em 2011, durante o levante popular que derrubou o também ex-chefe de Estado do país, Hosni Mubarak.

No entanto, o veredicto ainda não é final. Como é de costume no Egito, a pena de morte será apreciada pelo principal teólogo muçulmano do país, para que ele dê sua opinião - que não tem valor legal, mas é levada em consideração. O juiz Shaaban el-Shami marcou nova audiência do julgamento para o dia 2 de junho.

Morsi foi o primeiro presidente egípcio a ser eleito em votações livres no país, mas foi deposto em julho de 2013 após dias de protestos em massa. Morsi já cumpre pena de 20 anos de prisão pelas acusações de sua ligação com a morte de manifestantes às portas do palácio presidencial em Cairo, em dezembro de 2012.

O ex-presidente havia conseguido evitar a sentença à morte em outro caso, que se refere a acusações de que ele e seus aliados na Irmandade Muçulmana teriam repassado segredos de Estado a grupos estrangeiros, como o Hamas, na Palestina. Fonte: Associated Press.

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