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Egito aceita libertação do ex-presidente Hosni Mubarak

O político conseguiu liberdade após ser absolvido pela morte de 239 manifestantes em 2011 e pelo cumprimento de uma outra pena

Egito: Mubarak, de 88 anos, foi condenado em 2015 a três anos de prisão por apropriação de fundos públicos reservados aos palácios presidenciais (Sean Gallup/Getty Images)

Egito: Mubarak, de 88 anos, foi condenado em 2015 a três anos de prisão por apropriação de fundos públicos reservados aos palácios presidenciais (Sean Gallup/Getty Images)

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EFE

Publicado em 13 de março de 2017 às 13h12.

Cairo - A Procuradoria Geral do Egito aceitou o pedido do advogado do ex-presidente do país Hosni Mubarak para sua libertação após ser absolvido pela morte de manifestantes em 2011 e pelo cumprimento de outra pena, informou nesta segunda-feira à Agência Efe uma fonte judicial.

Segundo a agência de notícias oficial, "Mena", a Procuradoria egípcia ordenou a libertação de Mubarak depois de ser descontado o período que o ex-líder cumpriu em prisão preventiva durante o processo contra ele pela brutal repressão dos protestos de janeiro de 2011.

Mubarak, de 88 anos, foi condenado em 2015 a três anos de prisão por apropriação de fundos públicos reservados aos palácios presidenciais.

No entanto, a Procuradoria considerou que o tempo que passou em prisão preventiva supera os três anos de pena, segundo uma fonte judicial citada por "Mena".

Uma fonte consultada pela Efe afirmou que "a Procuradoria Geral está estudando o pedido do advogado de Mubarak, Farid al Dib, para sua libertação dentro de alguns dias".

Após a absolvição no último dia 2 de março no caso pela morte de 239 manifestantes durante a revolução de 2011, que provocou sua queda do poder, e o cumprimento de sua sentença no caso dos palácios presidenciais, Mubarak já não teria nenhuma pena a cumprir na prisão.

Esta não é a primeira vez que Farid al Dib pede a libertação de Mubarak, detido desde 2011, a maior parte do tempo no Hospital das Forças Armadas do bairro cairota de Maadi devido a seu delicado estado de saúde.

Em declarações ao jornal "Al-Masri al Yom", Al Did afirmou que espera que seu cliente volte para casa em um ou dois dias.

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