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Egito abre fronteira com Gaza temporariamente após 47 dias

Corporação afirmou que há uma lista com milhares de palestinos que precisam de viajar ao exterior por diferentes razões


	Corporação afirmou que há uma lista com milhares de palestinos que precisam de viajar ao exterior por diferentes razões, principalmente para receber tratamento médico
 (Said Khatib/AFP)

Corporação afirmou que há uma lista com milhares de palestinos que precisam de viajar ao exterior por diferentes razões, principalmente para receber tratamento médico (Said Khatib/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 12h16.

Gaza - O Egito reabriu nesta segunda-feira, após 47 dias, o terminal da fronteira de Rafah com o sul de Gaza para permitir que, durante dois dias, centenas de pessoas possam atravessar a passagem em ambas as direções, segundo anunciaram nesta segunda-feira fontes oficiais palestinas.

"A passagem de Rafah foi reaberta por dois dias em ambas as direções para permitir que estudantes, pacientes e pessoas com dupla nacionalidade possam viajar ao Egito e, para aquelas que não podiam, cheguem a Gaza", diz um comunicado da corporação para cruzamentos e fronteiras do Ministério do Interior na Faixa.

A corporação afirmou que há uma lista com milhares de palestinos que precisam de viajar ao exterior por diferentes razões, principalmente para receber tratamento médico, para cuidar de negócios ou por motivos educativos.

Essa é a primeira vez que Cairo reabre o cruzamento de Rafah desde que um tribunal egípcio considerou o movimento islamita Hamas, que mantém seu domínio na Faixa de Gaza, e seu braço armado, as "Brigadas de Ezedin al-Qassam", como organizações terroristas.

O terminal de Rafah é o principal elo entre Gaza e o mundo exterior que não passa por Israel. Esse cruzamento permaneceu fechado nos últimos três anos e só foi reaberto em ocasiões específicas para casos humanitários.

O Egito acusa o Hamas de patrocinar atividades terroristas no Sinai e recusa reabrí-lo de forma permanente enquanto não houver uma reconciliação entre o Hamas e o grupo nacionalista Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e até que forças da Autoridade Nacional Palestina (ANP) administrem a fronteira.

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