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Egito abre fronteira com Gaza pela primeira vez em semanas

As autoridades egípcias permitiram a abertura do cruzamento em ambas as direções e por ele transitarão aqueles que solicitaram anteriormente sua passagem


	Menino na fronteira de Rafah, entre Egito e Gaza: "A prioridade será para pacientes que necessitem de tratamento médico urgente e estudantes fora da Palestina que possuem dupla nacionalidade"
 (Said Khatib/AFP)

Menino na fronteira de Rafah, entre Egito e Gaza: "A prioridade será para pacientes que necessitem de tratamento médico urgente e estudantes fora da Palestina que possuem dupla nacionalidade" (Said Khatib/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 14h34.

Gaza - O Egito reabriu nesta segunda-feira e até a próxima quinta-feira a passagem de Rafah, entre o país e a fronteira meridional de Gaza, para permitir o cruzamento de centenas de palestinos que esperam há três semanas pela abertura.

As autoridades egípcias permitiram a abertura do cruzamento em ambas as direções, informou em comunicado a corporação para cruzamentos e fronteiras do Ministério do Interior da Faixa, e por ele transitarão aqueles que solicitaram anteriormente sua passagem.

"A prioridade de viagem através do cruzamento será para pacientes que necessitem de tratamento médico urgente e estudantes fora da Palestina que possuem dupla nacionalidade", acrescentou a fonte.

O terminal de Rafah é o principal nexo de união entre os 1,8 milhão de residentes de Gaza e o mundo exterior que não passa por Israel, que exerce um bloqueio sobre o enclave litorâneo desde 2007, e permanecia fechado desde 26 de julho deste ano.

A revolução egípcia de janeiro de 2011 e a posterior chegada ao poder do islamita Mohammed Mursi fizeram possível uma maior abertura de passagem, que foi novamente fechado após a derrocada do líder em 2013.

Desde então, sua abertura é irregular e na maioria dos casos corresponde a razões humanitárias.

O Egito acusa o Hamas de patrocinar atividades terroristas no Sinai e rejeita reabrir a passagem de Gaza de forma permanente até que seja colocada em prática a reconciliação entre o grupo islamita e o nacionalista Fatah do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e as forças da Autoridade Nacional Palestina (ANP) administrem a fronteira.

O Ministério do Interior em Gaza disse que a passagem permaneceu aberta por apenas 15 dias em 2015.

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