Mundo

Educação mundial para meninas será avaliada por novo índice

Grupo criado por Malala Yousafzai e pela revista Foreign Policy está lançando um índice para avaliar a disponibilidade e a qualidade da educação para meninas


	Professor escreve em lousa de sala de aula
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Professor escreve em lousa de sala de aula (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 22h07.

Nova York - Um grupo criado pela ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai e pela revista Foreign Policy está lançando um índice anual para avaliar a disponibilidade e a qualidade da educação para meninas ao redor do mundo, anunciaram os organizadores nesta segunda-feira.

O índice vai compilar dados para destacar as lacunas na educação secundária, assim como nos recursos doados por financiadores, afirmou a revista em comunicado.

"Este novo índice é um 'cartão de dados' para os nossos líderes, um passo importante em direção a ajudar a garantir que as minhas irmãs em todos os lugares possam ter uma educação secundária de qualidade, segura e livre", disse Malala, de 18 anos, em comunicado.

Malala foi baleado na cabeça no Paquistão em 2012 pelo Taliban por defender os direitos das meninas à educação.

Cerca de 62 milhões de meninas estão fora da escola no mundo inteiro e têm enfrentado violência para tentar ir à escola em 70 países, de acordo com o Fundo Malala, que ela criou com o pai para incentivar a educação para garotas.

O índice anual usará dados de organizações não governamentais, instituições educacionais, governos nacionais e outros grupos, afirmou a revista com sede em Washington, sem dizer quando o primeiro índice será publicado.

Acompanhe tudo sobre:MulheresEducaçãoNobelPrêmio Nobel

Mais de Mundo

Empresários veem alívio no tarifaço, mas querem resolução antes das eleições

FMI anuncia acordo que destina à Ucrânia US$ 8,2 bilhões para recuperação econômica

Dois soldados da Guarda Nacional dos EUA são baleados perto da Casa Branca

Militares da Guiné-Bissau anunciam destituição do presidente e tomam o poder