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Eduardo Campos nega Ciro no BNDES

Presidente do PSB elogiou o deputado cearense mas negou que partido trabalhe para que ele assuma o comando do banco

Eduardo Campos, governador de Pernambuco, se encontrou nesta terça-feira com Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Eduardo Campos, governador de Pernambuco, se encontrou nesta terça-feira com Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 13h43.

Brasília - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse hoje (24) que concluída a escolha da equipe econômica a presidenta eleita Dilma Rousseff “terá uma ideia de que forma os partidos da base devem ajudá-la a compor a equipe de governo”.

O presidente nacional da legenda, reeleito por mais quatro anos para o Executivo pernambucano, fez a afirmação após se reunir com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, em Brasília.

Eduardo Campos se encontrou ontem (23) com Dilma e disse que tem conversa marcada com ela para a próxima semana.

Sobre a possibilidade de Ciro Gomes assumir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na gestão da petista, como chegou a ser especulado pela imprensa, o governador afirmou que o deputado federal do PSB do Ceará é um bom nome para qualquer função pública no Brasil. Mas garantiu, no entanto, que Ciro Gomes não está sendo sondado.

“Isso não está sendo colocado. Nem Ciro está pleiteando isso nem o PSB está tratando desse assunto. Ela [Dilma] sabe que o PSB tem todo interesse que o governo dela dê certo, tenha êxito”, disse.

Eduardo Campos disse ainda que o partido quer ter com a presidenta eleita a mesma relação que foi mantida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Uma relação de correção e de companheirismo. O importante é manter essa qualidade da relação que tivemos sempre também com ela quanto candidata e vamos ter enquanto presidenta da República”.

O governador esteve no Ministério da Fazenda, segundo ele, para pedir que os projetos do estado de Pernambuco no âmbito da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) sejam incluídos na pauta e analisados em uma reunião marcada para a próxima semana. “

Não é coisa muito expressiva. Dá algo como US$ 250 milhões para a área rural, no setor de sustentabilidade hídrica e arranjos produtivos no Semiárido, e modernização da máquina pública, como planejamento e gestão e também ligados à Fazenda Pública”, disse.

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