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Economia norte-coreana sofreu nova contração em 2010, diz BC da Coreia do Sul

País sofreu com o endurecimento das sanções internacionais e com a débil produção agrícola e industrial

Os anos de isolamento, a má gestão e os desastres naturais empurram a Coreia do Norte a uma permanente crise econômica desde a década de 1990 (Feng Li/Getty Images)

Os anos de isolamento, a má gestão e os desastres naturais empurram a Coreia do Norte a uma permanente crise econômica desde a década de 1990 (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 05h27.

Seul - O banco central sul-coreano estimou nesta quinta-feira que a economia da Coreia do Norte sofreu nova contração em 2010, assim como acontecera no ano anterior, principalmente devido ao endurecimento das sanções internacionais e à débil produção agrícola e industrial.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Norte desceu 0,5%, a US$ 26,5 bilhões, segundo uma estimativa do Banco da Coreia (BOK) divulgada pela agência local 'Yonhap'.

O PIB da Coreia do Norte representa apenas 2,56% do sul-coreano, enquanto o PIB per capita no país de Kim Jong-il teria alcançado US$ 1,1 mil em 2010, contra US$ 21 mil de seus vizinhos.

As estimativas publicadas pela entidade sul-coreana sobre a economia da Coreia do Norte em 2009 também mostravam contração, na ocasião ainda maior, de 0,9%.

A piora das condições econômicas no país e no exterior, a escassez de energia, as sanções internacionais e a fraqueza do setor manufatureiro foram os fatores que levaram a economia norte-coreana a repetir os números vermelhos em 2010, segundo Park Yung-hwan, alto funcionário do BOK.

Apesar desses dados ruins, o comércio entre as duas Coreias cresceu 13,9% em 2010, a US$ 1,91 bilhão.

Os anos de isolamento, a má gestão e os desastres naturais empurram a Coreia do Norte a uma permanente crise econômica desde a década de 1990, o que se traduz na escassez crônica de alimentos e de energia e na dependência da ajuda internacional para alimentar seus mais de 20 milhões de cidadãos.

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