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Economia global pode lidar com problemas da Europa

Para secretário do Tesouro norte-americano, cooperação entre Estados Unidos e China é vital para recuperação econômica do mundo

Secretário do Tesouro americano chega a Beijing neste domingo para reuniões no âmbito do Diálogo Estratégico e Econômico (.)

Secretário do Tesouro americano chega a Beijing neste domingo para reuniões no âmbito do Diálogo Estratégico e Econômico (.)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2010 às 14h55.

Xangai -  O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou que a economia global, fortalecida, está em melhor forma para lidar com a crise europeia. O relato foi feito pela agência de notícias chinesa Xinhua neste sábado.

"Acho que estamos numa posição muito mais forte para gerir os desafios que há na Europa agora," declarou o secretário à Xinhua, em Washington, numa entrevista antes da sua visita à China.

Geithner também disse que o dólar estava em alta porque a confiança na economia norte-americana aumentava. O secretário do Tesouro chega a Beijing neste domingo para reuniões no âmbito do Diálogo Estratégico e Econômico, do qual participa também a Secretária de Estado dos EUA Hyllary Clinton.

A pauta econômica do encontro da segunda e da terça-feira deve priorizar maneiras de equilibrar melhor a balança comercial dos dois países. Deve-se evitar as divergências sobre o câmbio. Os Estados Unidos têm a maior economia do mundo, e a China, a que cresce mais rápido. Geithner afirmou que a cooperação entre os dois países é vital para a economia global.

"China e Estados Unidos estão fazendo o que precisam fazer para ajudar a recuperação global," disse.

Geithner programou escalas de última hora no Reino Unido e na Alemanha, após o fim do encontro na China. Ele se reunirá com autoridades econômicas dos dois países e também com o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.

A crise europeia é um tema que preocupa porque pode se espalhar para outras regiões e também diminuir mercado para exportações de países como a China. O pacote da União Européia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para estabilizar a zona do euro ainda não conteve a queda da moeda do Velho Continente.

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