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Economia dos EUA continua a crescer, diz Livro Bege

Segundo o "Livro Bege", todos os 12 distritos do Fed relataram expansão na atividade econômica no período da pesquisa

Sede do Fed: limite em crédito e leasing será ajustado anualmente segundo a inflação (Dan Smith/Wikimedia Commons)

Sede do Fed: limite em crédito e leasing será ajustado anualmente segundo a inflação (Dan Smith/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 16h44.

Washington - A economia dos EUA cresceu a um ritmo "modesto a moderado" no começo deste ano e as condições do mercado de mão de obra melhoraram, embora permaneçam fracas, enquanto as empresas relataram elevação dos custos. É o que diz o "Livro Bege" do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o sumário sobre as condições da economia que servirá de base para as decisões de política monetária na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto, em 15 de março. O documento, divulgado hoje, foi preparado pelo Fed de Atlanta com base em dados coletados até 18 de fevereiro.

Segundo o "Livro Bege", todos os 12 distritos do Fed relataram expansão na atividade econômica no período da pesquisa. A atividade industrial mostrou crescimento em todas as regiões, exceto a que é coberta pelo Fed de St. Louis, e as vendas no varejo cresceram em todos os distritos, exceto os de Richmond e Atlanta. Todos os distritos relataram que as vendas de imóveis residenciais e a atividade no setor de construção continuaram fracas, mas alguns distritos disseram que houve crescimento nas vendas de imóveis comerciais.

"Em muitos distritos, as indústrias relataram que estavam repassando custos mais altos dos insumos para os consumidores, ou que planejavam fazê-lo no futuro próximo", diz o "Livro Bege". "Em alguns distritos, os varejistas mencionaram que haviam implementado aumentos de preços ou que previam fazer isso nos próximos meses", acrescenta o documento.

Apesar disso, as pressões de alta dos salários foram descritas como "mínimas" na maioria dos distritos. "Apesar da melhora na maioria dos mercados de mão de obra, alguns distritos, como Nova York, St. Louis, Minneapolis e Dallas também notaram demissões em suas regiões", diz o texto. As informações são da Dow Jones.

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