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Economia e benefícios sociais impulsionam voto

São Paulo - Os benefícios econômicos e sociais são o principal critério dos eleitores no momento de escolher em quem vão votar para presidente da República. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), 44% dos entrevistados têm os aspectos econômicos e sociais como principal critério de voto. Em segundo lugar, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Os benefícios econômicos e sociais são o principal critério dos eleitores no momento de escolher em quem vão votar para presidente da República. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), 44% dos entrevistados têm os aspectos econômicos e sociais como principal critério de voto. Em segundo lugar, com 34,9%, aparece o currículo e a experiência administrativa do candidato. De acordo com o levantamento, 13,6% afirmaram que levam em conta uma combinação de ambos os fatores.

Para 57,1% dos entrevistados, o governo Lula foi o principal gerador de benefícios econômicos sociais; para 17,4% esse benefícios foram gerados no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso.

A maioria dos eleitores, porém, vê o pré-candidato do PSDB, José Serra, como o mais capaz e com maior experiência administrativa: 46,1% dos entrevistados disseram que ele reúne melhor essas características, ante 33,1% que identificaram a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, como a mais experiente e mais capaz. Sob esses critérios, a pré-candidata do PV, Marina Silva, foi citada por 6,9%.

Quando instados a escolher entre propostas dos candidatos, debate na TV, programas eleitorais e noticiário da internet como fatores mais decisivos de influência para o voto, o primeiro item (propostas dos candidatos) foi o escolhido pela maioria (45 7%). Os debates televisivos vieram em segundo lugar, com 30,2%, seguidos por programas eleitorais (11,5%) e noticiário da internet (4,4%).

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve ser o carro-chefe da propaganda eleitoral de Dilma, ainda é desconhecido por boa parte do eleitorado. Segundo o levantamento 46,6% dos entrevistados não ouviram falar do programa.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 24 Estados brasileiros, entre os dias 10 e 14 de maio. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

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