Pesquisa avaliou o grau de gás carbônico liberado na decomposição dos materiais
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2012 às 18h04.
São Paulo - Ao analisar o impacto causado pelo uso de quatro tipos de sacolas descartáveis nos supermercados, o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas concluiu que nenhuma das amostras estudadas consegue ser degradada rapidamente pela natureza.
Para comparar o processo de degradação das embalagens, o instituto simulou o descarte inadequado nas ruas de quatro tipos de sacolas: a oxidegradável, a de amido de milho, a de papel e a plástica comum. Nenhuma delas apresentou bons resultados de biodegradação - ou seja, a decomposição natural por microorganismos - nos 45 dias em que foram analisadas.
Além disso, a pesquisa avaliou o grau de gás carbônico liberado na decomposição dos materiais. Enquanto a oxidegradável liberou 2% de gases, a sacola de papel liberou 41%, a de amido de milho liberou 15% e a comum, 28%.
Mais duráveis, os modelos reutilizáveis são apontados como alternativa aos descartáveis pela campanha de substituição encabeçada pela APAS - Associação Paulista de Supermercados, que conta com 1200 associados.