No curta “Light”, a eletricidade vira uma massa viscosa que denuncia o desperdíco (Reprodução)
Vanessa Barbosa
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 17h59.
São Paulo - Já pensou com que frequência você esquece uma lâmpada acesa em casa ou mesmo no trabalho? Às vezes, você até sabe que está gastando energia, mas que mal tem deixar a luz do corredor acesa por mais tempo, ou um abajur ligado à noite toda na sala? Todo mundo, em maior ou menor grau, é um pouco assim, desatento com os gastos energéticos.
Nem os órgão públicos escapam. Nas principais capitais do país, é comum encontrar postes acesos em plena luz do dia. E o reconhecimento costuma vir acompanhado daquela expressão que diz que a prefeitura ficou sócia da companhia de energia. A verdade é que é difícil sentir o desperdício de algo que não tem cheiro, não tem volume, e que não dá pra tocar.
Pensado nisso, o diretor David Parker resolveu dar dimensões à eletricidade. No curta Light, a eletricidade vira uma massa viscosa que, desperdiçada, se comporta como um vazamento de óleo. No filme, as luzes sangram e choram, metaforicamente, denunciando um comportamento comum: a forma como desperdiçamos nossos recursos naturais sem pensar muito, diz Parker. É também uma declaração poética sobre um mundo ensandecido e a tendência humana de explorar o que mais valorizamos", completou.
Assista ao curta de um minuto e meio abaixo: