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Duterte proíbe definitivamente que filipinos trabalhem no Kuwait

O presidente anunciou a proibição provisória em fevereiro, depois do assassinato no Kuwait de uma empregada doméstica filipina

Duterte: a crise se agravou na última semana, quando o Kuwait ordenou a expulsão do embaixador das Filipinas (Ezra Acayan/Reuters)

Duterte: a crise se agravou na última semana, quando o Kuwait ordenou a expulsão do embaixador das Filipinas (Ezra Acayan/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de abril de 2018 às 11h39.

A proibição para que os filipinos trabalhem no Kuwait é definitiva, afirmou neste domingo o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, em mais um capítulo da crise provocada pelo tratamento aos trabalhadores estrangeiros neste país.

Duterte anunciou a proibição provisória em fevereiro, depois do assassinato no Kuwait de uma empregada doméstica filipina, Joanne Demafelis. O corpo da vítima foi encontrado em um congelador.

A crise se agravou na última semana, quando o Kuwait ordenou a expulsão do embaixador das Filipinas e convocou para consultas seu embaixador em Manila.

O Kuwait adotou as medidas, apesar do pedido oficial de desculpas apresentado por uma alto funcionário do governo filipino, após a divulgação de vídeos que mostram como equipes da embaixada filipina organizavam a fuga de empregadas domésticas das residências de seus patrões no Kuwait, suspeitos de maus-tratos.

Os dois países negociavam, segundo Manila, um acordo para permitir o fim da proibição provisória.

"A proibição é permanente. Não serão mais recrutados, em particular empregadas domésticas. Não vai mais acontecer", declarou Duterte.

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