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Bombas explodem perto de café em Bagdá e matam 17 pessoas

Duas bombas explodiram no mais recente de uma série de ataques contra os poucos pontos de encontro sociais que restam na capital

Pessoas em luto carregam o caixão de uma vítima morta por um outro ataque a bomba no distrito de al-Bayaa, em Bagdá (Ahmed Malik/Reuters)

Pessoas em luto carregam o caixão de uma vítima morta por um outro ataque a bomba no distrito de al-Bayaa, em Bagdá (Ahmed Malik/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 17h04.

Bagdá - Duas bombas explodiram do lado de fora de um café em Bagdá na segunda-feira, matando 17 pessoas e ferindo outras 37, informaram a polícia e fontes médicas, no mais recente de uma série de ataques contra os poucos pontos de encontro sociais que restam na capital iraquiana.

Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pela explosão no distrito de maioria xiita de Sadriya.

Mas os insurgentes sunitas, alguns ligados à Al Qaeda, têm bombardeado cafés, restaurantes e jogos esportivos desde o início de 2013, em meio à pior onda de violência no país em cinco anos.

"Quando a primeira bomba explodiu, as pessoas correram para investigar... Minutos depois a segunda bomba explodiu", disse o dono de uma mercearia que se identificou como Abu Zuhair.

"Eu vi muitas pessoas feridas e mortas. Todo mundo estava fugindo do local", acrescentou.

Esse foi o terceiro ataque relatado ao redor de Bagdá nesta segunda-feira. Um homem-bomba se explodiu em um posto policial no nordeste, matando três policiais e ferindo sete, disse a polícia.

Uma outra bomba explodiu no distrito de maioria sunita de Doura, no sul da capital, matando dois combatentes da milícia sunita "Sahwa", apoiada pelo governo, acrescentou a polícia.

A maioria das áreas de Bagdá é reforçada por muros contra atentados quase diários, que têm acabado com o entretenimento do público, especialmente depois do anoitecer.

Cerca de 1.000 pessoas foram mortas em outubro no Iraque, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas.

A violência, em parte alimentada pelo conflito cada vez mais sectário na vizinha Síria, atingiu níveis não vistos desde 2006-2007, quando ataques sectários mataram dezenas de milhares de pessoas.

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