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Drones dos EUA matam 2 membros da Al Qaeda no Afeganistão

Também no sábado, dez supostos insurgentes, cinco deles paquistaneses, morreram em outro ataque com drone feito pelas forças dos EUA

Drones: "Um bombardeio de drone americano teve como alvo e matou a dois membros da Al Qaeda identificados como comandante Hazmat e comandante Haroon no sábado", disse porta-voz (USAF/James Lee Harper Jr./AFP)

Drones: "Um bombardeio de drone americano teve como alvo e matou a dois membros da Al Qaeda identificados como comandante Hazmat e comandante Haroon no sábado", disse porta-voz (USAF/James Lee Harper Jr./AFP)

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EFE

Publicado em 20 de março de 2017 às 17h10.

Cabul - Pelo menos 12 supostos insurgentes, entre eles dois membros da rede terrorista Al Qaeda, morreram em bombardeios de drones americanos nas províncias de Paktika e Paktia, no leste do Afeganistão, informaram à Agência Efe fontes oficiais nesta segund-feira.

"Um bombardeio de drone americano teve como alvo e matou a dois membros da Al Qaeda identificados como comandante Hazmat e comandante Haroon no sábado no distrito de Barmal, na fronteira com o Paquistão", indicou o porta-voz do governador de Paktia, Mohammad Rahman Ayaz.

Ele não informou a nacionalidade das pessoas, mas afirmou que há muito tempo eles estavam ativos na área, onde tomavam parte de ações "antigovernamentais".

Em novembro do ano passado, o Pentágono confirmou a morte de Farouq al-Qahtani, líder da organização comandada por Ayman al-Zawahiri nessa zona de grande instabilidade e presença da Al Qaeda.

Também no sábado, dez supostos insurgentes, cinco deles paquistaneses, morreram em outro ataque com drone feito pelas forças dos Estados Unidos na vizinha província de Paktika, indicou o porta-voz do governador dessa região, Abdullah Hasrat.

Apesar das autoridades ainda estarem juntando as informações sobre o resultado destas ações, por terem acontecido em áreas muito remotas, ele disse que acredita-se que os paquistaneses falecidos eram talibãs.

Não está claro, no entanto, se faziam parte das frentes dos talibãs afegãos ou do principal grupo talibã do Paquistão, o Tehrik-i-Taliban Paquistão (TTP), um movimento não vinculado ao grupo afegão homônimo.

O Executivo em Islamabad acusa o TTP de às vezes se esconder do outro lado da fronteira.

"Lidamos da mesma forma com os insurgentes tanto se são talibãs paquistaneses quanto se são talibãs afegãos, ambos são uma ameaça para a segurança de nossas áreas", afirmou Hasrat.

A Otan continua no país em missão de assistência e capacitação das tropas afegãs com 13 mil soldados, dos quais os Estados Unidos devem manter 8.400 este ano - 6 mil como parte do contingente da Aliança Atlântica e o resto em tarefas antiterroristas.

Como parte de sua missão antiterrorista no país, as forças americanas realizam frequentemente bombardeios para dar apoio aéreo às tropas afegãs e ataques com drones contra alvos insurgentes previamente identificados através de informação de inteligência.

A violência no Afeganistão tem se intensificando durante os últimos dois anos, após o final da missão de combate da Otan Atualmente, o governo controla apenas 57% do território do país, segundo o Inspetor Geral Especial para a Reconstrução do Afeganistão (Sigar) dos Estados Unidos.

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