Os jovens circulavam em uma caminhonete por um caminho de terra que liga as cidades de Palmillas e Las Iguanas, quando foram atacados por um grupo que portava fuzis AR-15 e AK-47 (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2012 às 17h56.
Culiacán - Um total de 12 pessoas foi assassinado a tiros nas últimas horas em dois lugares do norte do México, em dois atos que se suspeita foram cometidos por grupos ligados ao narcotráfico, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
No estado de Sinaloa, oito jovens foram assassinados e carbonizados por um grupo armado quando voltavam de uma festa na serra do município mexicano de Mazatlán, segundo informaram à Agência Efe fontes policiais.
Os jovens, entre eles dois menores de idade, circulavam ontem à noite em uma caminhonete por um caminho de terra que liga as cidades de Palmillas e Las Iguanas, na zona serrana de Concordia, quando foram atacados por um grupo que portava fuzis AR-15 e AK-47.
Após atirar, o grupo armado ateou fogo à caminhonete e aos corpos, que foram abandonados no caminho, disse uma fonte da polícia municipal de Mazatlán, que contou que encontraram os corpos após uma denúncia dos familiares.
As vítimas, todas homens, já foram identificadas pelas autoridades, que chegaram ao lugar do massacre para fazer a análise dos cadáveres e iniciar as investigações.
Vários membros do exército mexicano, agentes do Ministério Público Federal e policiais dos municípios de Mazatlán e de Concórdia, de onde muitas famílias saíram devido ao recrudescimento da violência.
Por sua vez, em uma estrada rural do povoado de Guachochi, na serra de Chihuahua, militares encontraram hoje os cadáveres de quatro homens com marcas de tiro, segundo as autoridades estaduais.
As vítimas tinham marcas de arma de fogo na cabeça e seus corpos foram deixados ao lado de um carro que havia sido roubado, disse a Procuradoria Geral do Estado de Chihuahua em comunicado à imprensa.
Os homens, ainda não identificados, tinham entre 25 e 35 anos de idade e todos eles tinham tatuagens, disse a Promotoria.
Guachochi foi uma das cidades mais afetadas pela violência do narcotráfico no norte do México por seu lugar estratégico para o cultivo ilegal de maconha que é enviada aos Estados Unidos.