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Downing Street vai criar grupo para casos de extremismo

Novo grupo vai focar clérigos radicais cujo objetivo seja recrutar potenciais membros

Mulher coloca flores do lado de fora de edifício militar, perto do local onde um soldado britânico foi assassinado em Woolwich, em Londres (Neil Hall/Reuters)

Mulher coloca flores do lado de fora de edifício militar, perto do local onde um soldado britânico foi assassinado em Woolwich, em Londres (Neil Hall/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2013 às 09h32.

Londres - O Governo britânico vai criar um comitê especial para lidar com os casos de extremismo e radicalização, por causa da morte de um soldado britânico em Londres, informou neste domingo Downing Street, horas depois da detenção de outras três pessoas em relação a esse caso.

O Executivo de David Cameron confirmou que esse novo grupo, que incorporará pessoal dos serviços de inteligência e responsáveis da Polícia quando for necessário, se centrará em clérigos radicais cujo objetivo seja recrutar potenciais membros em prisões, colégios, faculdades e mesquitas.

Com esta iniciativa se quer fazer um acompanhamento das tendências em radicalização, como 'discursos venenosos' de clérigos radicais, segundo um porta-voz do primeiro-ministro.

O grupo, que se reunirá previsivelmente nas próximas semanas, incluirá o vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg; a ministra de Interior, Theresa May; o titular de Finanças, George Osborne; e outros ministros do Gabinete de Cameron, além do comissário da Polícia Metropolitana de Londres, Sir Bernard Hogan-Howe, e Andrew Parker, diretor-geral do serviço de segurança.

O Governo detalhou que se centrará em medidas práticas em vez de debates teóricos sobre valores culturais e examinará que poderes podem ser executados para verificar atividades extremistas.

A iniciativa foi impulsionada após o assassinato na quarta-feira passada do soldado britânico Lee Rigby, de 25 anos, em Londres, por dois supostos radicais islamitas, que justificaram o crime em nome do Islã. 

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