Nikolas Cruz: ex-aluno matou 17 pessoas, no mês passado no ataque à escola Marjory Stoneman Douglas (Mike Stocker/Pool/Reuters)
EFE
Publicado em 7 de março de 2018 às 16h07.
Miami - Poucos meses antes do massacre de Parkland, em que um ex-aluno matou 17 pessoas, no mês passado, o dono de uma loja de armas da Flórida se negou a vender ao atirador um fuzil AR-15, conforme veiculou a imprensa local nesta quinta-feira.
O comerciante, proprietário de estabelecimento localizado na cidade de Coconut Creek, se negou a negociar com Nikolas Cruz, que confessou responsabilidade pelo ataque à escola Marjory Stoneman Douglas, por acreditar que não tinha idade apropriada, segundo a emissora "Local 10 News".
Em declarações ao veículo, o dono da loja de armas, que preferiu não dar a identidade completa, garantiu que a primeira pergunta que fez ao jovem foi a idade. Cruz, de 19 anos, respondeu apenas que tinha mais que 18.
O proprietário questionou "se era maior de 21 anos", o autor do ataque respondeu que sim, mas, ainda assim, o comerciante preferiu não realizar a venda.
No relato à emissora de televisão, o dono da loja apontou o jovem como "frio, tranquilo e nada nervoso", enquanto tentava comprar o fuzil AR-15.
Na Flórida, está permitida a comercialização de fuzis para maiores de 18 anos, legislação que o governador do estado, Rick Scott, quer endurecer, com aumento da idade para 21 anos.
Cruz acabou comprando um fuzil, legalmente, em outra loja, em um shopping de Coral Springs, no sul da Flórida. A arma acabou sendo utilizada no massacre de 14 de fevereiro. O estabelecimento, atualmente, está fechado.