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Dono de balsa se escondia em cabana com malas de dinheiro

Homem mais procurado da Coreia do Sul evitou a prisão se escondendo em um sala oculta por uma parede em uma cabana de madeira, junto com malas de dinheiro

Corpo de Yoo Byung-un: cabana fica nos arredores de Suncheon, a cerca de dois quilômetros do pomar de ameixas onde foi encontrado o corpo (Park Cheol-hong/Reuters)

Corpo de Yoo Byung-un: cabana fica nos arredores de Suncheon, a cerca de dois quilômetros do pomar de ameixas onde foi encontrado o corpo (Park Cheol-hong/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 09h34.

Suncheon/Incheon - O homem mais procurado da Coreia do Sul, cujo corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição em meio a um pomar no mês passado, evitou a prisão se escondendo em um sala oculta por uma parede em uma cabana de madeira, junto com malas de dinheiro, disseram os promotores do caso nesta quarta-feira.

O corpo de Yoo Byung-un, de 73 anos, procurado por sua conexão com o naufrágio de uma balsa em abril, foi identificado somente nesta semana, mais de um mês após seu corpo ser encontrado ao lado de uma cópia de um livro de sua autoria e garrafas vazias de bebida alcoólica.

Ao retornarem à cabana no mês passado, seguindo uma pista dada pelo testemunho de um assistente, a polícia encontrou duas maletas contendo um total de 830 milhões de wons sul-coreanos (810,8 mil dólares) e 160 mil dólares.

A cabana fica nos arredores de Suncheon, no sul do país, a cerca de dois quilômetros do pomar de ameixas onde foi encontrado o corpo. Yoo era o chefe da família proprietária da empresa que operava a Sewol, balsa que afundou no dia 16 de abril enquanto viajava para a ilha de Jeju, matando cerca 300 pessoas, na maioria crianças.

Yoo conseguiu escapar da maior operação de busca do país, no que acabou se tornando um problema político para a presidente Park Geun-hye, cujo governo passou a ser duramente criticado pelo modo como lidou com o desastre.

Na terça, a polícia informou que o corpo em avançado estado de decomposição encontrado no dia 12 de junho por um fazendeiro havia sido identificado como sendo de Yoo por meio das digitais e de exames de DNA.

O chefe de polícia encarregado do caso foi demitido na terça-feira por não ter reconhecido o livro ou relacionado o corpo com o caso do empresário dono da balsa, que estava foragido, demorando para identificar o corpo.

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