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Dono de balsa que naufragou tem pedido de asilo negado

O patriarca da família proprietária da balsa que naufragou na Coreia do Sul, foragido, pediu asilo a um país estrangeiro, que negou a solicitação

A embarcação Sewol: naufrágio provocou a morte de 300 pessoas (Mokpo Coast Guard Station/AFP)

A embarcação Sewol: naufrágio provocou a morte de 300 pessoas (Mokpo Coast Guard Station/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 09h52.

Seul - O patriarca da família proprietária da balsa que naufragou na Coreia do Sul e provocou a morte de 300 pessoas, foragido, pediu asilo na semana passada a um país estrangeiro, que negou a solicitação.

"Uma embaixada rejeitou a demanda de asilo porque é um suspeito de crime", afirmou o promotor Kim Hoe-jong, que não revelou o país.

Yoo Byung-Eun, de 72 anos, é o patriarca da família que controla a empresa Chonghaejin Marine, proprietária da embarcação "Sewol", que afundou em 16 de abril, uma tragédia que matou 300 pessoas, em sua maioria estudantes que estavam de férias.

No mês passado, Yoo não compareceu a uma convocação da justiça e desde então está sendo procurado pela polícia. As autoridades ofereceram meio milhão de dólares por informações que levem a sua detenção.

A promotoria está investigando supostos crimes de fraude e negligência criminal que poderiam ter provocado o naufrágio.

Yoo não tem diretamente ações da empresa, mas seus filhos a controlam através de uma complexa rede de empresas. Cinco diretores da Chonghaejin Marine já foram detidos.

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