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Dois terços dos britânicos temem ajudar criança perdida

Cerca de dois terços dos britânicos hesitariam em ajudar uma criança perdida na rua, por medo de o gesto ser mal-interpretado

Sombra de criança brincando: temor é mais alto entre os homens (AFP)

Sombra de criança brincando: temor é mais alto entre os homens (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 13h37.

Londres - Cerca de dois terços dos britânicos hesitariam em ajudar uma criança perdida na rua, por medo de o gesto ser mal-interpretado, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.

A associação de proteção à infância NSPCC interrogou 2.899 adultos britânicos.

Em 64% dos casos, os interrogados disseram que teriam medo "de ser acusados erroneamente ou que interpretassem mal suas intenções" caso se aproximassem de uma criança aparentemente perdida.

O temor é mais alto entre os homens (73%), mas também é elevado entre as mulheres (56%).

Cerca de 3% dos homens (e 1% das mulheres) admitem que não hesitariam em passar pela criança sem ajudá-la.

Quanto ao resto, 45% afirmaram que permaneceriam próximos para vigiar a criança e 47% se aproximariam dela.

Em um plano mais positivo, constatou a NSPCC, os britânicos são agora mais propensos a denunciar casos de abusos de crianças, algo que deve-se, em parte, às revelações sobre os casos de pedofilia realizados por vários famosos em grande escala nos anos 60, 70 e 80.

"A vontade de agir aumenta (...) mas infelizmente as pessoas, embora queiram fazer o bem, seguem hesitando", disse Peter Watt, responsável pela linha telefônica de ajuda da NSPCC (Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade com Crianças).

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