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Dois soldados dos EUA morrem em operação no Afeganistão

O chefe do Pentágono lamentou, além disso, a morte de alguns de seus "aliados afegãos"

Soldados: as forças de segurança entraram ontem à noite em uma aldeia (Mark Wilson/AFP)

Soldados: as forças de segurança entraram ontem à noite em uma aldeia (Mark Wilson/AFP)

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EFE

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 13h50.

Washington - Dois membros das forças especiais dos Estados Unidos morreram na quarta-feira à noite e quatro mais ficaram feridos durante uma operação contra tropas insurgentes talibãs em Kunduz, no norte do Afeganistão, confirmou hoje o secretário de Defesa americano, Ashton Carter.

"Estou profundamente triste após saber que ontem à noite sofremos baixas no Afeganistão. Os dois membros que morreram e os quatro que ficaram feridos estavam com as forças afegãs como parte de nossa missão de treinamento, assessoria e assistência", afirmou Carter em comunicado.

Nos últimos 30 dias, cinco soldados americanos morreram no Afeganistão, depois que durante os nove primeiros meses do ano só foram registradas quatro baixas.

O chefe do Pentágono lamentou, além disso, a morte de alguns de seus "aliados afegãos". "Honraremos seu sacrifício finalizando nossa importante missão no Afeganistão", acrescentou.

As forças de segurança entraram ontem à noite em uma aldeia a poucos quilômetros de Kunduz, capital da província homônima, para deter um comandante talibã e sua equipe, o que provocou confrontos armados, explicou o porta-voz da Polícia local, Mahfuzullah Akbari.

Na operação morreram também 30 civis e outros 25 ficaram feridos em bombardeios e confrontos terrestres.

No início de outubro, os talibãs entraram e permaneceram durante vários dias em diferentes partes da cidade de Kunduz, que em 2015 caiu temporariamente nas mãos insurgentes, sua maior conquista militar desde a queda de seu regime em 2001.

Embora as tropas tenham conseguido repelir o ataque de um mês atrás, nas últimas semanas aconteceram combates nos arredores da cidade.

O Afeganistão vive uma situação de crescente violência com o progresso dos talibãs, que nas últimas semanas intensificaram os combates nos arredores de pelo menos cinco das 34 capitais de províncias e controlam, segundo estimativas de Washington, perto de um terço do território do país.

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