Mundo

Dois sírios morrem em decorrência da gripe suína H1N1

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado que o colapso do sistema de saúde da Síria durante os quatro anos de guerra civil


	Vacinação contra a gripe H1N1 nos EUA: em 2009 e 2010, a gripe suína se espalhou a partir do México e atingiu vários lugares do mundo
 (Win McNamee/Getty Images)

Vacinação contra a gripe H1N1 nos EUA: em 2009 e 2010, a gripe suína se espalhou a partir do México e atingiu vários lugares do mundo (Win McNamee/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 08h37.

Beirute - Dois sírios morreram devido à gripe suína H1N1 no mês passado e outros seis são suspeitos de estarem com a doença, informou a agência estatal de notícias Sana nesta segunda-feira.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado que o colapso do sistema de saúde da Síria durante os quatro anos de guerra civil provocou uma disseminação de doenças. Febre tifóide, hepatite e poliomielite estão presentes no país.

A Sana disse que os dois homens eram da província de Sweida, no sul, onde forças do governo e rebeldes têm travado confrontos. As mortes foram confirmadas pelo chefe do Departamento de Doenças Infecciosas e Crônicas de Sweida, segundo a agência.

Em 2009 e 2010, a gripe suína se espalhou a partir do México e atingiu vários lugares do mundo. Pesquisadores dos EUA estimaram que a doença matou 284.000 pessoas em 12 meses.

Mais de 220.000 pessoas já morreram no conflito da Síria, que começou em março de 2011 com protestos populares contra o presidente Bashar al-Assad, que se transformaram em uma guerra civil após a repressão violenta das forças de segurança do governo.

Acompanhe tudo sobre:SíriaDoençasOMS (Organização Mundial da Saúde)Gripes

Mais de Mundo

Polônia com seca histórica? Maior rio do país registra nível preocupante

Trump promete pena de morte para assassinos em Washington

Ponte em Guizhou será a mais alta do mundo, com 625 metros de altura

Israel diz que busca 'acordo integral' e continua sem responder proposta aceita por Hamas