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Dois prisioneiros de Guantánamo são transferidos, dizem EUA

Mais dois prisioneiros na luta dos EUA contra a Al Qaeda foram transferidos de Guantánamo, em Cuba, para países que aceitaram recebê-los


	Bandeira dos Estados Unidos: dezesseis prisioneiros de Guantánamo foram transferidos para países no Oriente Médio e outras áreas desde o começo do ano
 (Chantal Valery/AFP)

Bandeira dos Estados Unidos: dezesseis prisioneiros de Guantánamo foram transferidos para países no Oriente Médio e outras áreas desde o começo do ano (Chantal Valery/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 18h11.

Washington - Mais dois prisioneiros na luta dos Estados Unidos contra a Al Qaeda foram transferidos da prisão militar norte-americana na Baía de Guantánamo, em Cuba, para países que aceitaram recebê-los por razões humanitárias, informou o Pentágono nesta quinta-feira.

Dezesseis prisioneiros de Guantánamo foram transferidos para países no Oriente Médio e outras áreas desde o começo do ano, à medida que o governo dos EUA segue com esforços para tentar fechar a prisão militar antes do fim do mandato do presidente Barack Obama.

O Pentágono notificou o Congresso em dezembro de que estava preparando a transferência de um total de 17 presos. Ian Moss, enviado do Departamento de Estado para Guantánamo, que negocia todas as transferências, disse que um prisioneiro, um iemenita, "se negou a aceitar uma oferta de realojamento".

As transferências desta quinta-feira levaram o número total de prisioneiros em Guantánamo para 61, informou o Pentágono. Entre os transferidos está Tariq Mahmoud Ahmed Al Sawah, bósnio nascido no Egito de 58 anos, que foi recebido pelo governo bósnio. Al Sawah estava em Guantánamo há mais de 13 anos e possui problemas de saúde, de acordo com documentos vazados do departamento de Defesa.

Abd Al-Aziz Abduh Abdallah Ali Al-Suwaydi, iemenita de 41 anos, foi transferido para Montenegro. Ele também estava em Guantánamo há mais de 13 anos.

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