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Dois ocidentais a serviço da ONU são libertados no Iêmen

Homens foram sequestrados por homens armados na capital do país, Sanaa


	Soldados verificam um caminhão em Sanna, capital do Iêmen: sequestros são comuns no país, onde o governo luta para conter uma insurgência de islamistas ligados à Al Qaeda
 (Khaled Abdullah/Reuters)

Soldados verificam um caminhão em Sanna, capital do Iêmen: sequestros são comuns no país, onde o governo luta para conter uma insurgência de islamistas ligados à Al Qaeda (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 16h36.

Sanaa - As forças de segurança do Iêmen libertaram dois ocidentais nesta terça-feira logo depois que foram sequestrados por homens armados na capital do país, Sanaa, informaram fontes policiais.

Eles disseram que as forças de segurança seguiram os dois sequestradores até uma casa onde estavam mantendo os dois reféns, um dos quais era italiano, e conseguiram libertá-los depois de cercar o local.

Moradores disseram ter ouvido tiros na área, mas não ficou claro se houve troca de tiros.

Atiradores haviam sequestrado as duas pessoas que trabalhavam em um escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) no distrito de Hada, em Sanaa, onde se localizam muitas missões diplomáticas, disse uma fonte da polícia local nesta terça-feira.

Sequestros são comuns no país aliado dos Estados Unidos, onde o governo luta para conter uma insurgência de islamistas ligados à Al Qaeda, um movimento separatista do sul que combate no norte do Iêmen e conflitos esporádicos com tribos armadas.

Às vezes, a tomada de reféns é realizada por militantes que almejam intimidar ocidentais, mas também é usada como uma tática das tribos para resolver disputas com o governo e por oportunistas que tentam vender os reféns para outros grupos.

O Iêmen, que faz fronteira com a Arábia Saudita, gigante do petróleo, vem lutando há tempos contra a instabilidade, conflitos internos e má governança.

Os EUA, assim como outros países do Ocidente e do Golfo Pérsico, trabalham com um governo interino para efetivar uma transição política desde que o ex-presidente Ali Abdullah Saleh foi forçado a renunciar em 2012, na esteira de manifestações de rua inspiradas pela Primavera Árabe.

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