Mundo

Dois carros-bomba explodem perto de hotel na capital da Somália

O grupo islâmico Al Shabaab reivindicou responsabilidade

Atentado com carros bomba em Mogadíscio, capital da Somália, em 28/10/2017 (REUTERS/Feisal Omar/Reuters)

Atentado com carros bomba em Mogadíscio, capital da Somália, em 28/10/2017 (REUTERS/Feisal Omar/Reuters)

A

AFP

Publicado em 28 de outubro de 2017 às 15h16.

Última atualização em 28 de outubro de 2017 às 15h39.

Dois carros carregando bombas mataram pelo menos 17 pessoas na capital da Somália, Mogadishu, neste sábado, informou a polícia. O grupo islâmico Al Shabaab reivindicou responsabilidade.

Depois de um ataque suicida com um carro bomba a um hotel, Nasahablod Two, aproximadamente a 600 metros do palácio presidencial, militantes armados invadiram o prédio, disse a polícia.

Alguns minutos depois, um carro bomba explodiu perto da antiga casa do Parlamento.

Ali Nur, um policial, disse à Reuters que 17 pessoas, principalmente policiais, morreram nas explosões.

"As forças de segurança entraram em uma pequena porção do edifício do hotel... a troca de tiroteio é infernal", disse ele.

O conflito continuava dentro do hotel, e o número de mortos provavelmente cresceria, segundo a polícia.

Abdikadir Abdirahman, diretor das ambulâncias de Amin, disse à Reuters que os serviços de emergência carregaram 17 feridos do hotel.

O grupo islâmico Al Shabaab, responsável por ataques parecidos na longa guerra civil do país, disse que executou os bombardeios de sábado.

O Al Shabaab luta para derrubar o governo da Somália, que tem apoio da comunidade internacional, buscando impor sua rígida interpretação da Sharia, lei islâmica.

Bombardeios em Mogadishu, duas semanas atrás, mataram pelo menos 358 pessoas, o pior ataque desse tipo na história do país, motivando indignação ao redor da Somália. O Al Shabaab é suspeito, mas não reivindicou responsabilidade.

Acompanhe tudo sobre:Somália

Mais de Mundo

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês

Alemanha prepara lista de bunkers e abrigos diante do aumento das tensões com a Rússia

Relatório da Oxfam diz que 80% das mulheres na América Latina sofreram violência de gênero

Xi Jinping conclui agenda na América do Sul com foco em cooperação e parcerias estratégicas