Mundo

Dois britânicos imploram por famílias que teriam ido à Síria

Dois britânicos fizeram um apelo pelo retorno de suas esposas e nove filhos, dizendo temer que estejam viajando com outra mulher para a Síria


	Estado Islâmico: irmãs britânicas muçulmanas e seus filhos, com idades entre 3 e 15 anos, foram dados como desaparecidos cinco dias atrás
 (AFP)

Estado Islâmico: irmãs britânicas muçulmanas e seus filhos, com idades entre 3 e 15 anos, foram dados como desaparecidos cinco dias atrás (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 17h58.

Londres - Dois britânicos fizeram um apelo pelo retorno de suas esposas e nove filhos nesta terça-feira, dizendo temer que estejam viajando com outra mulher para a Síria, onde militantes do Estado Islâmico ocuparam vastas porções do território.

As irmãs britânicas muçulmanas Khadija Dawood, Sugra Dawood e Zohra Dawood e seus filhos, com idades entre 3 e 15 anos, foram dados como desaparecidos cinco dias atrás.

O advogado de dois dos maridos disse que o grupo, que vive no norte da Inglaterra, desapareceu depois de viajar para a Arábia Saudita, e que há temores de que tenha tentado se unir a um irmão suspeito de lutar com combatentes do Estado Islâmico na Síria.

"Por favor, por favor, entre em contato comigo, por favor, por favor, me ligue pelo menos", pediu Akhtar Iqbal, marido de Sugra Dawood e pai de cinco crianças, em entrevista coletiva.

"Eu te amo muito, não sei viver sem você. Por favor, me ligue", clamou ele, segurando a cabeça e chorando.

Autoridades da Grã-Bretanha estimam que mais de 700 britânicos viajaram à Síria e acreditam que uma parcela significativa deles se juntou ao Estado Islâmico, que também dominou amplas áreas do Iraque.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoSíria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia