Mundo

Distúrbios por falta de dinheiro na Venezuela deixam 3 mortos

Parlamentar diz que à falta de dinheiro se soma "a escassez" de gasolina que é "alarmante"

Homem queima dinheiro na Venezuela: "não há gasolina, não há notas novas, não há comida" (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)

Homem queima dinheiro na Venezuela: "não há gasolina, não há notas novas, não há comida" (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)

E

EFE

Publicado em 17 de dezembro de 2016 às 08h32.

Caracas - O deputado opositor Ángel Medina informou a morte de três pessoas na cidade do Callao, no estado de Bolívar, no sul da Venezuela, em distúrbios por falhas no fornecimento de papel moeda.

"Autoridades municipais me confirmam 3 mortos em Callao, um comerciante asiático, um homem e uma mulher. Saldo lamentável", expressou o parlamentar através da rede social Twitter.

Medina disse à Agência Efe que mais de 30 lojas em Callao foram "saqueadas" e "destruídas" o que, afirmou, "é bastante para o povoado".

Ele acrescentou que também houve distúrbios no município de Roscio, que pertence ao mesmo estado.

"Houve saques e destruição em lojas do município de Roscio e do município de Sifontes, todos os três são os municípios mineradores do estado", disse Medina.

O parlamentar disse à Efe que as autoridades municipais criticam a atuação dos organismos de segurança que, afirmou, foi "tardia".

Medina explicou que à falta de dinheiro se soma "a escassez" de gasolina que é "alarmante".

"Não há gasolina, não há notas novas, não há comida, não há nada barato, não há democracia", concluiu.

Dirigentes da oposição informaram que dezenas de venezuelanos protestaram em vários estados do interior do país por falhas no fornecimento de dinheiro, o que gerou tentativas de saque no sul do país.

Acompanhe tudo sobre:TwitterVenezuela

Mais de Mundo

Reabertura da Notre-Dame: Macron celebra o resultado da restauração

Projeto de lei sobre suicídio assistido avança no Parlamento do Reino Unido

ONU adverte que o perigo da fome “é real” na Faixa de Gaza

Agência da ONU pede investigação de abusos após cessar-fogo no Líbano