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Distúrbios na Índia deixam 6 mortos e pelo menos 20 feridos

Os distúrbios, que surgiram na tarde de ontem após a aprovação na Assembleia de várias leis, continuaram hoje apesar do toque de recolher


	Protesto na Índia: leis aprovadas ontem mudam a regulação sobre a renda das pessoas, residência e transferência de terras a indivíduos de outro estado
 (Reuters / Amit Dave)

Protesto na Índia: leis aprovadas ontem mudam a regulação sobre a renda das pessoas, residência e transferência de terras a indivíduos de outro estado (Reuters / Amit Dave)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 11h39.

Nova Délhi - Pelo menos seis pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridos no segundo dia de distúrbios no estado indiano de Manipur (nordeste), que deixaram, além disso, casas de políticos e uma delegacia local incendiadas no meio de uma crescente tensão, informou nesta terça-feira à Agência Efe a polícia.

"Às quatro vítimas de ontem é preciso somar hoje outras duas pessoas que morreram pelos disparos da polícia quando os manifestantes tentavam atacar e incendiar a delegacia do distrito de Churachandpur", disse à Agência Efe o subinspetor Modasun da Polícia de Manipur.

Os distúrbios, que surgiram na tarde de ontem após a aprovação na Assembleia de várias leis, continuaram hoje apesar do toque de recolher indefinido imposto pelas forças de segurança.

As leis aprovadas ontem mudam a regulação sobre a renda das pessoas, residência e transferência de terras a indivíduos de outro estado através de um sistema de permissões que rejeitam três grupos tribais, organizações estudantis e grupos separatistas.

"A polícia não pode controlar os protestos, inclusive com o toque de recolher imposto", explicaram à Efe fontes da polícia, que destacaram a "situação tensa" que é vivida no distrito de Churachandpur.

A zona foi desde a independência da Índia um foco de conflito entre os partidários da independência dos sete territórios situados entre Mianmar e Bangladesh, que reivindicam uma lei que proteja os cidadãos da região.

O governo da Índia e um dos principais grupos separatistas de Nagaland assinaram no começo de agosto um acordo de paz qualificado de "histórico" por Modi, após décadas de violência e milhares de mortos.

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