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Dissidente das Farc sequestrou jornalistas do Equador, acusa Colômbia

Segundo informações, o responsável pelos sequestros é "Guacho", líder de um grupo de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia

Farc: os homens são mantidos em cativeiro (Mario Tama/Getty Images)

Farc: os homens são mantidos em cativeiro (Mario Tama/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de março de 2018 às 12h31.

Bogotá - O chefe da dissidências das Farc no sudoeste da Colômbia Walter Patricio Artízala Vernaza, conhecido como "Guacho", é o responsável pelo sequestro dos três trabalhadores do jornal equatoriano "El Comercio", confirmaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

O comandante das Forças Militares colombianas, general Alberto Mejía, disse à "RCN Rádio" que as informações de inteligência permitiram estabelecer que o guerrilheiro e os homens sob o seu comando sequestraram os dois jornalistas e o motorista do jornal na segunda-feira em uma zona de fronteira com o Equador.

"Esta área limítrofe no setor dos rios Mira e Mataje, entre Nariño e o Equador, é onde esse grupo que antes era parte das Farc e agora se chama Grupo Armado residual Oliver Sinisterra", indicou o general Mejía.

O líder do grupo de dissidentes, esclareceu o comandante, "é o terrorista 'Guacho' e é, sem dúvidas alguma, a pessoa responsável pelo atentado às torres de energia em Tumaco e pelo sequestro dos jornalistas ".

O ministro equatoriano do Interior, César Navas, confirmou ontem o sequestro de três trabalhadores na província de Esmeraldas, fronteiriça com a Colômbia.

Além disso, o funcionário equatoriano manifestou que presume-se que os sequestrados "estejam na Colômbia".

No entanto, nesta quarta-feira, o ministro colombiano de Defesa, Luis Carlos Villegas, assegurou que, por enquanto, não existe informações que indique que os sequestrados tenham sido levados à Colômbia.

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