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Disney elogia fim da política de filho único na China

A Disney e seu sócio chinês Shanghai Shendi Group começaram em 2011 a construir um parque temático em Xangai no valor de 5,5 bilhões de dólares


	Disney na China: "A decisão chega em um bom momento. Naturalmente, as crianças são boas para a Disney", afirmou Robert Iger em coletiva em Xangai
 (Getty Images / Mark Ashman / Disney)

Disney na China: "A decisão chega em um bom momento. Naturalmente, as crianças são boas para a Disney", afirmou Robert Iger em coletiva em Xangai (Getty Images / Mark Ashman / Disney)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 09h28.

O presidente da Disney elogiou nesta sexta-feira o fim da política de filho único na China, o que coincide com a inauguração, no próximo ano, em Xangai, de um parque de diversões do grupo.

"A decisão chega em um bom momento. Naturalmente, as crianças são boas para a Disney", afirmou Robert Iger em coletiva em Xangai, provocando gargalhadas no público presente.

A Disney e seu sócio chinês Shanghai Shendi Group começaram em 2011 a construir um parque temático em Xangai no valor de 5,5 bilhões de dólares e que será inaugurado em 2016.

A Disney também abriu uma loja em Xangai e se associou ao japonês Fast Retailing para vender sua linha de roupas através da loja Uniqlo.

"A China é um bom mercado, tenha ou não mudado de política", acrescentou.

A China anunciou na quinta-feira o fim da política do filho único e autorizará a partir de agora que todos os casais tenham dois filhos, uma medida que visa a frear o envelhecimento da população e estimular a economia.

A decisão histórica foi tomada dois anos depois que o governo autorizou os casais em que um dos cônjuges é filho único a ter um segundo filho.

O objetivo é corrigir o desequilíbrio entre homens e mulheres e conter o envelhecimento da população.

A decisão, que acaba com 35 anos de uma política muito criticada por seus excessos, em particular os abortos forçados, era esperada depois que muitos especialistas chineses de agências oficiais ou centros de pesquisa já haviam pedido nas últimas semanas ao governo que avaliasse essa medida.

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