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Dirigentes chilenos se defendem após denúncia de salários

Dirigentes defenderam a legitimidade dos salários recebidos por suas funções, depois que o Ministério da Justiça os classificou como ilegais


	Futebol: autoridades afirmaram que os salários pagos a dirigentes da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile são ilegais
 (Thinkstock/Fuse)

Futebol: autoridades afirmaram que os salários pagos a dirigentes da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile são ilegais (Thinkstock/Fuse)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 18h35.

Santiago - Os dirigentes da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) defenderam nesta terça-feira a legitimidade dos salários recebidos por suas funções, depois que o Ministério da Justiça os classificou como ilegais.

Após uma inspeção de documentos na ANFP, as autoridades afirmaram que os salários pagos ao presidente da entidade, Sergio Jadue, e a seus companheiros de diretório, são ilegais, já que a associação está constituída como corporação sem fins lucrativos e por isso seus executivos não podem ser remunerados.

"Chegamos à conclusão que no item de remunerações havia uma ilegalidade de caráter civil", declarou o chefe do Departamento Jurídico do Ministério, Carlos Aguilar, ao "Canal 13" de televisão.

Segundo a própria ANFP, Jadue recebe 5,3 milhões de pesos (R$ 29,1 mil) por mês. Em comunicado, a entidade garantiu que cumpriria as determinações do Ministério, sem, no entanto, esclarecer se concorda com as autoridades.

"Faremos a devolução do dinheiro, nossas remunerações estão suspensas enquanto as respectivas impugnações são preparadas", disse o presidente da associação aos jornalistas.

"Me surpreende, porque há universidades, colégios, fundações, igrejas e corporações que também pagam remunerações. Nós pagamos impostos, fui o único presidente da ANFP que pagou impostos" acrescentou Jadue, argumentando.

O dirigente explicou que o organismo mudou o estatuto para começar a pagar salários aos dirigentes e lembrou que as autoridades não contestaram a medida à época. Ele terá de devolver 34,6 milhões de pesos (R$ 190,3 mil) recebidos desde janeiro.

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