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Diretor da ONS: consumidor de energia elétrica não tem voz

“O consumidor é mudo (...). Ele paga sem saber o que está pagando e sem saber o que ele não precisaria pagar”, disse Hermes Chipp


	Lâmpadas incandescentes: para o diretor-geral, é preciso aumentar a participação dos conselhos dos Consumidores de Energia Elétrica
 (foto/Wikimedia Commons)

Lâmpadas incandescentes: para o diretor-geral, é preciso aumentar a participação dos conselhos dos Consumidores de Energia Elétrica (foto/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2012 às 15h30.

Rio de Janeiro – Os consumidores de energia elétrica não têm voz hoje no Brasil e acabam pagando caro por isso. A declaração foi feita hoje (5) pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, em um seminário sobre novas fontes renováveis e redes inteligentes no planejamento energético nacional, promovido pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), na zona norte da capital fluminense.

“O consumidor é mudo (...). Ele paga sem saber o que está pagando e sem saber o que ele não precisaria pagar”, disse Hermes Chipp.

Para o diretor-geral, é preciso aumentar a participação dos conselhos dos Consumidores de Energia Elétrica, pois a defesa do consumidor apenas por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do ONS não é suficiente.

“Os conselhos de Consumidores têm que se estruturar no país e começar a participar efetivamente, pois são a voz do consumidor. O conselho precisa entender melhor as questões, o que trazem de benefícios, para fazer os pleitos à própria agência reguladora.”

Os conselhos são compostos por representantes de todas as classe de consumo (rural, residencial e industrial, além do Poder Público) e têm o objetivo de orientar, analisar e avaliar questões ligadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços de energia elétrica prestados ao consumidor final.

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