Mundo

Dirceu defende retorno da CPMF para financiar saúde

Ex-ministro acredita que esse imposto na área de saúde ajuda a inibir a sonegação

Dirceu: "Com a CPMF, a Receita passa a ter informações importantes sobre o contribuinte" (Ana Araujo/Veja)

Dirceu: "Com a CPMF, a Receita passa a ter informações importantes sobre o contribuinte" (Ana Araujo/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 15h08.

São Paulo - O ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu (PT) defendeu, hoje, o retorno da CPMF como forma de financiar a área da saúde no país e, também, como forma de controlar a sonegação. Durante uma palestra realizada na Força Sindical, hoje, Dirceu disse que só uma minoria pagava a CPMF e que o problema de sonegação no Brasil é muito grave.

"Com a CPMF, a Receita (Receita Federal) passa a ter informações importantes sobre o contribuinte. É o maior instrumento de combate à sonegação", justificou. Para ele, não se pode exigir que o governo gaste na saúde sem dizer de onde virão os recursos para isso. "Não adianta mandar o governo gastar 10%, se não se der uma receita para o governo".

Ainda na defesa da tese de que apenas a criação de um imposto pode financiar o setor da saúde, Dirceu disse que, ao aprovar a Emenda 29, que regulamenta os gastos com saúde, o Congresso deve apontar de onde virão os recursos. O ex-ministro afirmou que o governo gasta hoje aproximadamente R$ 71 milhões com o setor da saúde e que essas despesas devem dobrar nos próximos anos. Daí, segundo ele, a necessidade de se buscar maneiras de financiar o setor.

Acompanhe tudo sobre:CPMFImpostosJosé DirceuLeãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresReceita FederalSonegação fiscal

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos