Combatente do CNT em Sirte usa uma bandeira rebelde para comemorar a morte de Kadafi (Philippe Desmazes/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2012 às 15h47.
Washington - Diplomatas dos Estados Unidos na Líbia repetidamente requisitaram mais segurança para o consulado de Benghazi antes do local ter sido atacado, mas os pedidos foram negados por autoridades em Washington, disseram congressistas. Enquanto isso, as investigações sobre o ataque que matou o embaixador norte-americano na Líbia indicam que militantes extremistas libertados durante a Primavera Árabe podem estar por trás dos protestos violentos contra o filme que ridiculariza o Islã.
Os líderes do comitê do Congresso que investiga o caso afirmaram nesta terça-feira que aconteceram outros ataques contra diplomatas ocidentais nos últimos meses na Líbia. Em uma carta enviada para a secretária de Estado, Hillary Clinton, nesta terça-feira os Congressistas indagam se o Departamento de Estado tinha conhecimento dos incidentes anteriores, se o nível de segurança era compatível com o perigo e como o Departamento respondeu aos pedidos de mais segurança. O comitê afirmou que as informações vieram de "indivíduos com conhecimento direto dos eventos na Líbia."
Segundo o Wall Street Journal, oficiais acreditam que o egípcio Muhammad Jamal Abu Ahmad está por trás das mortes do embaixador Chris Stevens e outros três norte-americanos em Benghazi, no mês passado. Funcionários da inteligência afirmam que Ahmad estava preso em uma cadeia no Egito, mas foi libertado no ano passado. Fontes disseram para o Wall Street Journal que outros militantes libertados durante a Primavera Árabe representam uma nova ameaça terrorista. As informações são da Associated Press.