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Diplomata canadense também sofreu "ataque acústico" em Havana

O Ministério das Relações Exteriores disse que recebeu informações dos sintomas "inusuais" que afetaram os funcionários da diplomacia dos EUA

Cuba: a família do diplomata também apresentou sintomas como perda de capacidade auditiva e enxaquecas (Shannon Stapleton/Reuters)

Cuba: a família do diplomata também apresentou sintomas como perda de capacidade auditiva e enxaquecas (Shannon Stapleton/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 20h42.

Toronto  - O governo canadense disse nesta quinta-feira que pelo menos um de seus diplomatas em Havana sofreu danos físicos similares aos que afetaram representantes americanos na capital cubana e que foram atribuídos a um "ataque acústico" deliberado contra seus funcionários.

O Ministério das Relações Exteriores do Canadá informou hoje em um comunicado que recebeu informações dos sintomas "inusuais" que afetaram os funcionários da diplomacia dos Estados Unidos e do Canadá e está trabalhando para esclarecer "as causas".

Segundo fontes do governo canadense, a família do diplomata, cuja identidade e cargo não foram revelados, também apresentou sintomas como perda de capacidade auditiva e enxaquecas.

Tais sintomas foram suficientemente graves para obrigar a internação do diplomata canadense.

O governo dos EUA não quis confirmar a natureza e a origem desses sintomas, apresentados por vários de seus diplomatas em Cuba, mas segundo relatórios de imprensa, eles foram vítimas de um "ataque acústico" com "dispositivos de som", que os fez perder capacidade auditiva.

Ottawa disse que está trabalhando com EUA e Cuba para apurar a origem dos incidentes.

O Departamento de Estado americano informou nesta quinta-feira que ainda não sabe com certeza quem foi o responsável e nem pode culpar, por enquanto, "nenhum país" pelo ocorrido, apesar de ter expulsado dois diplomatas cubanos porque o Executivo de Havana é responsável pela sua segurança.

Por sua vez, as autoridades cubanas alegaram inocência e anunciaram que abriram uma investigação "urgente" para esclarecer a situação.

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