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Dinamarca exige que Itália receba 113 imigrantes que estão no Mediterrâneo

No total, mais de 300 imigrantes esperam autorização há dias no Mediterrâneo para desembarcar em algum porto europeu

230 imigrantes estão em um navio da ONG alemã Lifeline, em águas internacionais, e 113 no Alexander Maersk, em águas territoriais italianas (Tony Gentile/Reuters)

230 imigrantes estão em um navio da ONG alemã Lifeline, em águas internacionais, e 113 no Alexander Maersk, em águas territoriais italianas (Tony Gentile/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de junho de 2018 às 10h20.

Copenhague - A ministra de Imigração da Dinamarca, Inger Stoejberg, enviou nesta segunda-feira uma carta ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, na qual reivindica que Roma acolha os mais de 100 de imigrantes que esperam a bordo da embarcação dinamarquesa Alexander Maersk há alguns dias no Mar Mediterrâneo.

Mais de 300 imigrantes esperam autorização há dias na parte central do Mediterrâneo para desembarcar em um porto: 230 em um navio da ONG alemã Lifeline, em águas internacionais, e 113 no Alexander Maersk, em águas territoriais italianas.

"Espero que o governo italiano ponha ordem e que os imigrantes não tenham que esperar no navio. Eram imigrantes a caminho da Itália, por isso é certamente a Itália que deve acolhê-los", afirmou a ministra dinamarquesa.

Stoejberg não estipulou prazos para tomar uma decisão, mas ressaltou que a resolução tem que ser "rápida".

"Há um regulamento claro para esses casos. O Alexander Maersk acolheu gente a bordo a pedido das autoridades litorâneas italianas. Por isso, não consigo imaginar outra coisa além de a Itália cumprir com suas obrigações internacionais", disse ontem em Bruxelas, na Bélgica, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen.

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