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Dilma quer conceder 75 mil bolsas de intercâmbio‎

Em seu discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Dilma ainda pediu apoio de empresários para que até o final de seu governo, o Brasil envie 100 mil estudantes ao exterior

Dilma apontou a deficiência em mão de obra qualificada como um desafio que seu governo precisa enfrentar para que o crescimento da economia  (Wilson Dias/ABr)

Dilma apontou a deficiência em mão de obra qualificada como um desafio que seu governo precisa enfrentar para que o crescimento da economia (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 19h48.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (26) que o governo quer conceder 75 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes brasileiros até 2014. Em seu discurso durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Dilma ainda pediu apoio de empresários para que até o final de seu governo, o Brasil envie 100 mil estudantes ao exterior para formação de mão de obra mais qualificada.

"Vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer, de forma parcial, ou de forma completa, cursos no exterior, nas áreas de ciências, sobretudo de ciências exatas", disse a presidenta para uma plateia formada em sua maior parte por empresários.

"Queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em 2014".

Dilma apontou a deficiência em mão de obra qualificada como um desafio que seu governo precisa enfrentar para que o crescimento da economia continue. Sem dar detalhes, a presidenta afirmou que, nos próximos dias, o governo vai lançar um programa destinado a formação profissionalizante, o Pronatec.

A deficiência de mão de obra, no entanto, foi colocada pela presidenta como um "bom problema". Segundo Dilma, ela só existe porque os investimentos em grandes obras voltaram a ocorrer no Brasil no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Hoje nós sabemos que há pressão de mão de obra, conflito nas grandes obras. Isso ocorre porque esses investimentos voltaram a existir. Não ficaremos passivos olhando os problemas. Vamos enfrentá-los", disse a presidenta.

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