Mundo

Dilma nega existência de dossiê interno no PT

Dilma disse ainda que "manterá o nível alto" nos debates com seus adversários à corrida presidencial

Dilma compareceu hoje ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), onde assistiu à apresentação do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas (.)

Dilma compareceu hoje ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), onde assistiu à apresentação do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, respondeu com irritação às perguntas de jornalistas hoje, no Rio de Janeiro. Ela foi questionada sobre a existência de um dossiê, que teria sido produzido por integrantes do PT contendo denúncias contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Dossiê? Eu não vi nenhum dossiê. Eu sei que existe uma carta anônima. E carta anônima é carta anônima, não é dossiê", afirmou.

Dilma disse ainda que "manterá o nível alto nos debates com seus adversários à corrida presidencial, em especial com o candidato pelo PSDB, José Serra". Na análise da candidata, é preciso colocar questões de interesse público nos momentos de debate, tratando de temas como educação, segurança e saúde pública. "Vou tentar discutir estas ideias", disse.

Esporte

Dilma compareceu hoje ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), onde assistiu à apresentação do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas. Durante discurso, a candidata destacou os avanços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esporte, lembrando que foi Lula quem criou o Ministério dos Esportes em 2003. "O Brasil de hoje, em 2010, é muito diferente daquele País em 2002, nos quesitos desemprego e desigualdade social", disse.

Ela aproveitou para rebater críticas de adversários políticos que duvidam do planejamento do governo para a realização da Olimpíada em 2016. "Não acho que esporte seja baratinho e nem tampouco acho que esporte seja feito com pouco dinheiro", disse, completando em seguida que o País na gestão de Lula "é capaz de fazer metrô e trem de alta velocidade". "Acabou a época do Brasil pensar pequeno e realizar coisas pequenas. Agora a gente pensa elevado e busca realizar mais", disse.

O encontro de hoje no COB teve a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, além do governador Sérgio Cabral. Dilma falou de seus planos de incentivo ao esporte para uma plateia de cerca de 200 pessoas entre políticos, como o senador Marcelo Crivella (PRB), e o ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindberg Farias, e esportistas.

Violência em SP

Dilma Rousseff classificou como "lamentável" os atentados ocorridos contra os policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em São Paulo neste final de semana. Ela preferiu não tecer comentários sobre os possíveis autores do ataque e apenas se limitou a lembrar que os jornais aventam a hipótese de autoria da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A candidata aproveitou o tema para elogiar a política de segurança pública integrada do Rio de Janeiro. Ela comentou que o governador do Estado, Sérgio Cabral, está conseguindo resultados eficazes com a instalação das chamadas Unidades de Policias Pacificadores (UPPs) em comunidades carentes no Estado alvos de operações de tráfico de drogas. Na análise de Dilma, a postura de Cabral combina dois tipos diferentes de ações: uma de função policial e a outra de cunho social.
 

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2010Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA