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Dilma não expressou 'mal-estar' a Obama por Líbia

O caso é um dos vários assuntos de política externa nos quais a posição de Brasília e Washington divergem

Obama e Dilma, que no sábado reuniram-se no Palácio do Planalto, discutiram a questão líbia, mas sem mal-estar (Marcello Casal Jr/ABr)

Obama e Dilma, que no sábado reuniram-se no Palácio do Planalto, discutiram a questão líbia, mas sem mal-estar (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 07h08.

Rio Janeiro - A presidente Dilma Rousseff não expressou mal-estar sobre as operações militares na Líbia durante seu encontro com Barack Obama, depois que o Brasil absteve-se de votar a resolução do Conselho de Segurança da ONU que autorizou o uso da força no país africano, informou a Casa Branca neste domingo.

Obama e Dilma, que no sábado reuniram-se no Palácio do Planalto, discutiram a questão líbia, disse a jornalistas Daniel Restrepo, conselheiro de Obama para as Américas.

O caso da Líbia é um dos vários assuntos de política externa nos quais a posição de Brasília e Washington divergem: os Estados Unidos votaram a favor da resolução 1973 que autoriza o uso da força para impor um cessar-fogo na Líbia, mas o Brasil, membro permanente do Conselho de Segurança, absteve-se.

No entanto, no sábado, no momento em que uma coalizão que inclui os Estados Unidos começou a atacar a infraestrutura do regime líbio, "não houve expressão de mal-estar por parte da senhora Rousseff" em relação à autorização da ONU, assegurou Restrepo.

"Nenhuma inquietação foi expressa por parte de ninguém em relação às diferenças que manifestaram durante a votação no Conselho de Segurança", insistiu o conselheiro presidencial americano.

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