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Dilma diz que combate ao crack será "sem quartel"

Governo anuncia implantação de centros de referência para capacitar 14.700 profissionais em um ano

Dilma abre o seminário de implantação dos Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas
 (Antonio Cruz/ABr)

Dilma abre o seminário de implantação dos Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 11h03.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira a implantação de Centros Regionais de Referência em Crack (CRR) a fim de capacitar profissionais para atender usurários de drogas. Esta é a primeira medida adotada pelo novo governo como parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, lançado no ano passado.

Dilma afirmou, durante evento no Palácio do Planalto, que o país possui um quadro extremamente preocupante no que se refere ao uso do crack e defendeu “um combate sem quartel das drogas: tanto na entrada nas fronteiras, quanto nas estruturas de distribuição ligadas ao crime organizado”. A presidente disse que a Polícia Federal (PF) e as Forças Armadas devem atuar juntas para evitar o tráfico de drogas.

Para a presidente, a luta contra o crack deve ocorrer em três eixos: prevenção, tratamento aos usuários e combate ao crime organizado e controle de fronteiras. Dilma adotou um discurso semelhante ao que usou na campanha eleitoral ao falar dos efeitos com o uso do crack: “Essa é uma droga que tem uma capacidade de propagação muito elevada, primeiro por ser barata e segundo por ser extremamente danosa. Ela contribui para a desagregação da personalidade e dos vínculos sociais”.

Centros - Os cursos anunciados pela presidente ocorrerão em 49 universidades federais e estaduais e tem como objetivo treinar 14.700 profissionais de saúde e assistentes sociais no período de um ano. As aulas abordarão temas como reinserção social e o aconselhamento motivacional.

Também participaram da solenidade os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha.

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