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Dilma deve vetar pontos do Código Florestal se não houver acordo

A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira afirmou que DIlma está preparada para intervir em caso de indefinição nas negociações

Segundo Izabella, a presidenta tem sido “muito objetiva” na orientação a integrantes do governo para as negociações  (Agência Brasil)

Segundo Izabella, a presidenta tem sido “muito objetiva” na orientação a integrantes do governo para as negociações (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 19h57.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff está disposta a vetar parte das mudanças no Código Florestal caso o governo não consiga fechar um acordo para votação no Congresso em alguns pontos críticos da proposta de mudanças na lei, disse hoje (23) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Dilma Rousseff não concorda com a possibilidade de anistia para quem desmatou ilegalmente e não abre mão da obrigatoriedade da reserva legal e da recomposição de áreas de preservação permanentes (APPs).

“A presidenta não aceita nada que não esteja balizado no compromisso que ela fez na campanha. Não aceita anistia para desmatadores, não aceita degradação de APP e não aceita que não haja recuperação de APP. Se isso eventualmente for aprovado, irá à apreciação dela, eu certamente vou pedir a ela o veto”, disse hoje a ministra após receber um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente que querem o adiamento da votação das mudanças no código.

Segundo Izabella, a presidenta tem sido “muito objetiva” na orientação a integrantes do governo para as negociações antes da votação no Congresso. A votação está marcada para amanhã (24), mas ainda não há acordo sobre alguns pontos da proposta, relatada pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

“O processo hoje é o da negociação política. Conversei com o Vaccarezza [Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara] e ele me disse que existe uma tendência de votar amanhã (24). Mas se vai votar ou não é uma questão do Congresso. Estamos aqui de plantão, as equipes técnicas estão a postos para interlocução com o Congresso”, disse a ministra.

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