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Dilma defende construção de refinarias no CE e MA

Ganhos com o refino podem passar dos 1000% segundo a presidente eleita; taxa de juros de 2% vai servir como referência para seu governo

"Todo o desenvolvimento do mundo é petroquímico dependente", disse Dilma Rousseff (Antonio Cru/AGÊNCIA BRASIL)

"Todo o desenvolvimento do mundo é petroquímico dependente", disse Dilma Rousseff (Antonio Cru/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 15h14.

Brasília - A presidente eleita, Dilma Rousseff, defendeu a construção de refinarias premium de petróleo no Ceará e no Maranhão porque, segundo ela, o refino do petróleo eleva os ganhos econômicos com a matéria-prima.

Segundo Dilma, o refino é a base da petroquímica, onde o ganho obtido é acima de 1.000%. "Todo o desenvolvimento do mundo é petroquímico dependente", disse Dilma mencionando setores como maquiagem, tinta e químicos, entre outros".

"Quando se refina o petróleo, o preço obtido é maior do que o custo para se fazer o refino", disse Dilma, destacando que o investimento nessa área também vai levar ao desenvolvimento da indústria etanol-química, que é o desenvolvimento de produtos a partir do etanol, cuja produção o Brasil é líder mundial e tem posicionamento estratégico.

Juros

Dilma afirmou hoje durante entrevista à imprensa que o maior crescimento econômico ajuda a reduzir a dívida pública, o que, segundo ela, leva a um quadro de maior estabilidade que permite ao País reduzir cada vez mais a taxa de juros.

Segundo ela, a taxa de juros real de 2% que tem sido mencionada como alvo a ser alcançado durante o governo dela é apenas uma referência colocada porque esse é o número que situaria o Brasil num patamar consistente de juros internacionalmente.

Mas Dilma ressaltou que a taxa de juros é uma variável que depende de fatores como a dívida, o crescimento econômico e a inflação. De acordo com a presidente eleita, o cenário do PAC 2 - que vai de 2011 a 2014 - prevê que a dívida líquida em relação ao PIB chegue ao final do último ano em 38%.

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