Mundo

Dilma convoca Meirelles para conversa na semana que vem sobre o Banco Central

Reunião deve tratar da permanência de Meirelles ou não à frente do BC no próximo governo

Meirelles lembrou que autonomia do Banco Central tem sido uma política bem sucedida (Antonio Cruz/EXAME.com)

Meirelles lembrou que autonomia do Banco Central tem sido uma política bem sucedida (Antonio Cruz/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 22h35.

Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse hoje (19), em Frankfurt, na Alemanha, que recebeu mensagem da equipe de transição da presidenta eleita, Dilma Rousseff, para uma conversa com a futura mandatária do país, na semana que vem, sobre a sua permanência ou não à frente do BC no próximo governo.

De acordo com áudio de entrevista dada por Meirelles, divulgado pela assessoria do BC, ele disse que tem havido muito questionamento sobre a autonomia do banco e salientou que isso foi uma condição negociada quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o convidou para a função, em dezembro de 2002, em Washington, nos Estados Unidos.

Autonomia que, no entender de Meirelles, “foi muito importante para a condução da política monetária”, uma vez que o país manteve a inflação na meta e as taxas de risco caíram, favorecendo a atividade econômica. O BC, segundo ele, “foi parte integrante do sucesso alcançado nesses oito anos de política econômica saudável e inflação sob controle”.

Meirelles afirmou não ter dúvidas de que a presidenta eleita “é absolutamente favorável” à autonomia do BC.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesGoverno DilmaMercado financeiroBanco CentralHenrique MeirellesExecutivos brasileiros

Mais de Mundo

'Tivemos a melhor conversa de todas', diz Zelensky sobre encontro com Trump na Casa Branca

EUA ordena evacuações na Carolina do Norte por causa de riscos do furacão Erin

Eleições na Bolívia: conheça Rodrigo Paz e Jorge Quiroga, candidatos que estão no 2º turno

Palestinos fogem de ofensiva de Israel em Gaza enquanto desnutrição e mortes aumentam no enclave