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Dilma confirma Palocci, Carvalho e Cardozo como ministros

Assim como Palocci, Gilberto Carvalho é braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Antônio Palocci será responsável pelo diálogo com as entidades da sociedade civil (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Antônio Palocci será responsável pelo diálogo com as entidades da sociedade civil (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 17h43.

A presidente eleita, Dilma Rousseff, anunciou em nota nesta sexta-feira mais três nomes para compor a Esplanada dos Ministérios e o Palácio do Planalto de seu governo. Antonio Palocci foi confirmado ministro da Casa Civil, Gilberto Carvalho será ministro da Secretaria-Geral da Presidência e José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. As nomeações já eram esperadas e foram antecipadas pela imprensa.

O texto diz que a presidente eleita “orientou os futuros ministros a trabalhar de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e garantia da estabilidade econômica”. A nota foi divulgada no Centro Cutural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, em Brasília.

A tentativa de emplacar Palocci de volta ao governo comandado pelo PT só foi possível após as eleições, já que ele teve a imagem abalada depois de quebrar o sigilo do caseiro Francenildo Costa e perder o cargo de ministro da Fazenda em março de 2006.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) inocentou Palocci da acusação de quebra de sigilo bancário de Francenildo. O futuro ministro da Casa Civil é médico sanitarista e termina este ano o mandato de deputado federal por São Paulo. Palocci já foi vereador e prefeito de Ribeirão Preto (SP) e deputado estadual em São Paulo.

Assim como Palocci, Gilberto Carvalho é braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de amigo e conselheiro pessoal de Lula, Carvalho é o atual chefe de gabinete da Presidência. Na campanha de Dilma, ele trabalhou ao lado dos religiosos, na tentativa de abafar as informações contra a então candidata sobre aborto que circularam na internet entre católicos e evangélicos.

Já Cardozo era um dos “três mosqueteiros” ou “três porquinhos” de Dilma no período eleitoral. Ou outros dois eram Palocci e José Eduardo Dutra, que atuavam como escudeiros da petista. Cardozo foi coordenador jurídico na campanha e ganhou a confiança de Dilma.

Atualmente ele é coordenador da transição, deputado federal por São Paulo e secretário-geral do PT. Cardozo desistiu de concorrer à reeleição na Câmara dos Deputados este ano para se debruçar na campanha de Dilma.

Até agora seis ministros foram anunciados para compor a equipe do próximo governo. No último dia 24, Dilma confirmou sua equipe econômica: Guido Mantega, que continua à frente do Ministério da Fazenda, Miriam Belchior, para o Planejamento, e Alexandre Tombini para o Banco Central.

PMDB

Também era esperado para a tarde desta sexta-feira o anúncio de dois peemedebistas para ocupar ministérios: Edison Lobão para Minas e Energia e Wagner Rossi para Agricultura. O PMDB, entretanto, preferiu deixar a divulgação para a semana que vem, quando quatro nomes do partido deverão ser anunciados.

Confira tambémPalocci vai ser um dos ministros mais próximos de Dilma

Carvalho, de chefe de gabinete de Lula a secretário-geral de Dilma

Cardozo, indicado para a Justiça, é um dos parlamentares mais influentes

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