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´Dilma acha que está eleita´, diz Plínio

Para o candidato do Psol à Presidência da República, a candidata do PT acha que já ganhou as eleições e, por isso, recusa convites para eventos

Plínio de Arruda Sampaio foi um dos convidados para o encontro com empreendedores, promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em São Paulo. (.)

Plínio de Arruda Sampaio foi um dos convidados para o encontro com empreendedores, promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em São Paulo. (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O candidato do Psol à Presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, disse que a candidata do PT, Dilma Rousseff, acha que já ganhou as eleições, por isso recusa convites para eventos, como fez hoje para o encontro com empreendedores, promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em São Paulo.

O cancelamento da presença da ex-ministra fez com que os organizadores convidassem de última hora Plínio para o evento, que terá também as participações de José Serra (PSDB) e de Marina Silva (PV). "Ela acha que está eleita, ou, então, tem certa dificuldade de enfrentar esse debate direto", disse. "Vocês viram como ela estava nervosa no debate da TV Bandeirantes", afirmou Plínio, referindo-se ao programa transmitido na noite da última quinta-feira.

Um dos fundadores do PT, Plínio tentou desvincular sua trajetória política à de Dilma: "Não conheço a moça, ela não era do meu partido", disse. "O PT velho não é o PT novo, ela é do PT novo, não tem nada a ver conosco". Para Plínio, os militantes do "PT velho" votarão nele no primeiro turno da eleição presidencial e em Dilma, no segundo turno, "porque Lula mandou".

Plínio rebateu ainda as críticas do presidente do Partido Verde do Rio de Janeiro, o vereador Alfredo Sirkis, que chamou o candidato do Psol de "burguês quatrocentão". Sirkis apontou para a incoerência entre o discurso socialista de Plínio e seu patrimônio pessoal superior a R$ 2 milhões.

"Quatrocentão talvez, mas burguês, não", respondeu Plínio, que é procurador aposentado. "Na minha categoria profissional, você acha que um homem não ganha o suficiente para, após 60 anos de trabalho, ter acumulado R$ 2 milhões?", indagou aos repórteres.

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