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Diferentes ataques no Iraque matam pelo menos 62 do EI

Os ataques tiveram como alvos vários esconderijos e veículos pertencentes ao grupo


	Combatentes do grupo Estado Islâmico: entre os jihadistas abatidos, há oito qualificados de "suicidas" e vários destacados dirigentes locais
 (ISIL/AFP)

Combatentes do grupo Estado Islâmico: entre os jihadistas abatidos, há oito qualificados de "suicidas" e vários destacados dirigentes locais (ISIL/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 15h09.

Bagdá - Pelo menos 62 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nesta quarta-feira em vários ataques realizados pelas forças de segurança e brigadas populares contrárias a esta organização, no oeste e no norte do Iraque.

O Ministério do Interior iraquiano informou em comunicado que 47 membros do EI morreram em duas operações das forças de segurança, em coordenação com a aviação iraquiana e com a coalizão internacional, liderada pelos EUA, que bombardeia o grupo no Iraque.

Os ataques ocorreram na zona de Aakashat, perto da cidade de Al Qaim, no oeste da província ocidental de Al-Anbar, e tiveram como alvos vários esconderijos e veículos pertencentes ao EI.

Entre os jihadistas abatidos, há oito qualificados de "suicidas" e vários destacados dirigentes locais do EI, como um comandante militar da zona e um analista em fabricação de explosivos, segundo a nota emitida pelo governo Iraquiano.

Por outro lado, pelo menos 15 jihadistas morreram hoje pelas mãos das Brigadas de Mossul, grupos populares locais que lutam contra o EI nesta cidade, que é controlada pela organização há pouco mais de um ano.

Um responsável de segurança do partido União Patriótica do Curdistão (UPK), Gayaz al Suryi, explicou à Agência Efe que as Brigadas atacaram várias sedes e postos de controle do EI na zona industrial do bairro de At-Ta'mim, situado no leste de Mossul.

Segundo Suryi, cujo partido está envolvido na luta contra os jihadistas, as Brigadas responderam desta forma ao vídeo divulgado ontem pelo EI, no qual anunciou a execução de 16 membros destes grupos.

No filme, o EI acusa os assassinados de "espionagem" e de formar grupos para matar a dirigentes do EI em Mossul, e os executa por grupos, empregando diferentes métodos. 

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