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Dia de negociações na Câmara para votar amanhã novo Código Florestal

O relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), passou o dia em conversas na tentativa de um entendimento em torno da matéria

Político apresentou uma proposta diferente de delimitação das áreas de Preservação Permanente (APPs) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Político apresentou uma proposta diferente de delimitação das áreas de Preservação Permanente (APPs) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 21h52.

Brasília - A Câmara dos Deputados deverá votar amanhã (10) à noite, em sessão extraordinária, o projeto de lei do novo Código Florestal do país. Hoje (9), várias reuniões foram feitas para buscar um acordo em torno de alguns pontos que ainda são polêmicos e sobre os quais não há consenso. O relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), passou o dia em conversas na tentativa de um entendimento em torno da matéria.

O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), também passou boa parte do dia em negociações com lideranças da base para se chegar a um acordo para a votação. “Estou tentando negociar uma forma que atenda as preocupações da base aliada, os ambientalistas e o governo”, disse ao líder ao se referir às negociações para a votação do código.

Amanhã, na hora do almoço, o líder Vaccarezza vai se reunir com líderes da base e também com alguns ministros para tratar da votação e buscar entendimento sobre alguns pontos em que ainda há divergências. “As negociações estão indo bem. Vamos reunir os líderes para chegar a um denominador comum. Quem espera confronto nessa votação está errado”, disse.

Também hoje, o líder do PV, Sarney Filho (MA), esteve com a ex-ministra Marina Silva quando trataram do texto do Código Florestal. Segundo a assessoria do deputado, as analises feitas pelos ambientalistas foi para verificar as chamadas “pegadinhas” existentes no relatório do deputado Aldo Rebelo.

A votação do código deveria ter ocorrido na semana passada, mas como não houve entendimento em alguns pontos, as lideranças partidárias pediram e o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), adiou a votação para amanhã. O adiamento foi uma saída a fim de dar mais tempo para as negociações. As duas maiores divergências são sobre a recomposição da reserva legal e das áreas de proteção permanente (APPs).

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