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Dez pessoas morrem em ataque de homens-bomba na Nigéria

Embora grupo algum tenha assumido responsabilidade pelo acontecimento, o exército nigeriano atribui a culpa aos extremistas islâmicos do Boko Haram


	Boko Haram: segundo informações divulgadas nesta sexta-feira por militares nigerianos, os extremistas islâmicos também envenenaram fontes de água localizadas no nordeste da Nigéria
 (AFP/ Stephane Yas)

Boko Haram: segundo informações divulgadas nesta sexta-feira por militares nigerianos, os extremistas islâmicos também envenenaram fontes de água localizadas no nordeste da Nigéria (AFP/ Stephane Yas)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 17h40.

Maiduguri - Dez pessoas morreram e pelo menos 39 ficaram feridas em ataque de quatro homens-bomba ocorrido na última quinta-feira, na cidade de Maiduguri, Nigéria.

Embora grupo algum tenha assumido responsabilidade pelo acontecimento, o exército nigeriano atribui a culpa aos extremistas islâmicos do Boko Haram.

Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira por militares nigerianos, os extremistas islâmicos também envenenaram fontes de água localizadas no nordeste da Nigéria.

"Informações confiáveis apontam que, embora não tenha havido perda de vida humana neste ato bárbaro, alguns bois morreram após consumir água de locais envenenados", disse o coronel Sani Kukasheka Usman, porta-voz do exército nigeriano.

Em um incidente separado, residentes dizem que cinco pessoas foram mortas em Kirchinga, uma vila no estado de Adamawa, também na quinta-feira. Novamente, a autoria do atentado recai sobre o Boko Haram, que utiliza a floresta de Sambisa, próxima à vila, como esconderijo.

Ultrapassando seis anos, a revolta do Boko Haram deixou aproximadamente 20 mil mortos e 1,4 milhão de desabrigados até o momento. Pelo menos mil pessoas foram mortas desde que o presidente Muhammadu Buhari assumiu o poder, no início deste ano, prometendo livrar-se dos revoltosos.

Na última quinta-feira, Buhari afirmou que sua liderança enfraqueceu severamente as capacidades logística e de infraestrutura dos extremistas, obrigando-os a batalhar.

Ele disse ainda que o Boko Haram está disperso e em fuga, e que o grupo ataca alvos fracos como um indicativo "de covardia e desespero".

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